1. O Exorcismo que deu errado
Enviado por Carlos
Fonte
O relato que eu vou contar não é um relato que aconteceu comigo, mas sim
com o meu tio-avô, já falecido, e envolvendo as misteriosas
circunstâncias de sua morte.
Antes de eu ser nascido, e quando nem mesmo o meu pai havia nascido
ainda, meu avô tinha um irmão, que foi "destinado" a ser padre desde que
era pequeno, por causa de uma promessa (nesses tempos era muito comum
as pessoas prometerem coisas como essas, as vezes até por problemas de
fertilidade e coisa e tal).
Pois bem, meu tio-avô cresceu, e se tornou mesmo um padre. E não apenas
um padre, mas também um exorcista. Além de realizar os trabalhos de
exorcismo de pessoas, ele também fazia o exorcismo de casas e outros
lugares, como casarões.
Pois bem, um dia, ele foi chamado para fazer um trabalho de exorcismo em
uma casa. Como era costume, ele se trancava dentro da casa, e passava o
dia nela, para fazer o exorcismo do lugar (embora o costume seja de que
para o exorcismo de um lugar, haja mais de uma pessoa, ele jamais
trazia outras pessoas para dentro da casa em si, para os rituais para
ajudar, talvez por medo de prejudicar alguém caso algo desse errado,
talvez por orgulho...)
Nessa casa, as pessoas diziam que ouviam vultos e gemidos, e ruídos de
passos constantes. Realmente acreditava-se que ela estava assombrada.
Porém o que aconteceu no outro dia, ao que meu tio-avo adentrou a casa,
para exorcizar a mesmo, nunca foi explicado, nem mesmo pela polícia da
época...
No dia seguinte, um rapaz, que vinha trazer comida e água ao meu tio-avô
(esse era o único momento em que ele admitia, durante o tempo de
exorcismo, que alguém adentra-se o lugar que estava sendo exorcizado),
entrou na casa, e se deparou com algo inexplicado...
O corpo de meu tio-avô, morto na sala, agarrado à um crucifixo, e com o
rosto contorcido, com um aspecto não-humano, parecendo que ele havia
sofrido um colapso nervoso extremo. E o mais estranho... parecia que
parte do seu sangue havia virado água...
Nem investigadores nem a polícia da época conseguiram explicar o caso.
Alguns acreditam que ele tenha sofrido uma parada cardíaca causada por
um susto, ou algo parecido... mas o que o teria assustado? E o sangue? O
que teria feito com que o sangue se tornasse parcialmente água em tão
pouco tempo?
Essa é um relato passada por dentro da minha família, e que praticamente
todo mundo nela conhece. Não sei se é verdadeira ou não. Mas é uma dos
muitos episódios estranhos que eu já ouvi da minha família. Fica a
critério de cada um julgar ser verdadeira ou não, a mim apenas cabe
relatar.
Bom, agradeço a atenção, e tenham um bom dia... ou uma boa noite.
02. Presenciando uma possessão espiritual
Enviado por Guilherme "Guith"
Fonte
O relato a seguir, aconteceu em uma sexta-feira, no dia 13 de Abril de
2012, e usufruindo da ética, irei alterar os nomes das pessoas aqui
apresentadas.
Era noite, e alguns dos meus parentes, e eu, decidimos ir à pastelaria
mais próxima, para ter algum momento de descontração, no caminho
encontramos um morador de rua, ele nos olhou e gritou: "Temam por
aqueles que já se foram, pois um dos que partiram, hoje atormentará
aquele de pouca fé", todos nós rimos e continuamos à caminhar.
Então, chegamos, fizemos nossos pedidos e em pouco tempo o lazer se
transformou em confusão e desentendimento, ninguém naquela noite havia
tomado nenhuma bebida alcoólica, mas uma parente minha que chamaremos de
Vítima, estava agindo de forma inquieta, olhando pra cima, e por um
momento juro ter visto seus olhos brancos. Na hora da volta pagamos a
conta, nos levantamos, e em alguns passos a Vítima, se pos a chorar. Eu
estava na frente e pude ouvir os soluços de longe, estranhamos,
perguntamos o motivo, mas ela não respondia.
Chegando na minha casa, a Vítima deitou na escadaria de cabeça pra
baixo, e chorava muito, sentei à seu lado tentando puxá-la para baixo,
para que ela entrasse na casa, mas ela me puxou pra cima e colocou sua
boca bem perto da minha orelha e cochichou com uma voz diferente: "Essa
noite será longa minha criança, seja forte", e enfim dois dos homens que
eram meus parentes a puxaram carregada pra baixo, pela escadaria.
Colocaram-na em cima de minha cama, e ela sorria e chorava em intervalos
curtos de tempo, eu já não reconhecia suas feições e sua face, senti um
medo dentro de mim e comecei a chorar. Passaram-se 26 minutos e ela
levantou e urinou no chão, rindo para nós, e se sentou em cima da
própria urina.
Após isso, fui correndo chamar uma vizinha nossa, que era
curandeira/benzedeira, que chamaremos de "A Salvadora". Ela veio com uma
sacola de camurça, a abriu e colocou o conteúdo em cima da mesa da
cozinha, pude ver algumas imagens de santos católicos, um crucifixo de
madeira, alguns papéis, ervas e plantas, e água benta. Ela caminhou para
o meu quarto e quando pôs o pé na porta, a Vítima começou a gritar para
ela sair, a morder a própria língua e a se arranhar. A Salvadora pediu
para que amarrássemos ela com cadarços na cama, e então saiu. Já na sala
ela disse para meus parentes e para mim que a Vítima estava sofrendo
uma possessão espiritual, e que precisavam chamar uma ambulância do
SAMU. Não entendi o por quê, então ela me explicou que possessões assim
são interrompidas quanto a pessoa que está sendo perturbada, aflita e
possuída pelo espírito, dorme. Então ligamos e voltamos para o quarto.
A Salvadora olhou para a Vítima e passou nela as plantas e ervas, e
falava baixinho algumas frases piscando os olhos rapidamente. Todos
rezamos e o quarto se silenciou. A Salvadora perguntou: "Qual seu
nome?", e ouvimos uma resposta violenta: "LUÍS, LUÍS", senti um arrepio e
gritei para aquilo parar, e para aquele espírito ir embora, mas ouvi
insultos e o espírito chamado Luís, disse: "Me respeite, ou será
castigado!", e fui puxado pela Salvadora para fora do quarto, ela me fez
perguntas, mas a única que ficou na minha cabeça foi a que ela me
perguntou se o espírito havia me dito algo, então eu respondi que sim,
no momento da escadaria a Vítima havia me dito para ser forte, pois a
noite seria longa. A velha curandeira me disse então que naquele momento
era algum anjo me avisando que nossa família estava guardada, e que
aquilo foi um teste de fé para nós todos, e que Deus estaria todo tempo
ao nosso lado. Aquilo me trouxe uma paz que me dominou e fiquei
confiante de que aquilo ia acabar.
Passaram-se uma hora e a ambulância chegou, perguntaram o que estava
acontecendo, e a Salvadora inventou alguma história, pedindo para a
fazerem dormir com alguma droga, os médicos a colocaram dentro da
ambulância e ela me olhou nos olhos pela janela do veículo, encarei
aqueles olhos de volta, e vi que o espírito estava enraivado, fecharam a
ambulância e levaram a Vítima.
No dia seguinte, todos da minha família que presenciaram o acontecido,
combinaram não falar mais sobre aquilo, e fingir que foi apenas um
sonho. Na manhã de sábado, trouxeram a Vítima para a casa de uma outra
parente minha, e ainda estava dormindo. Quando acordou, cumprimentou
todos normalmente, e a Salvadora explicou que ela não se lembraria de
nada. Mas eu nunca esquecerei daqueles momentos.
03. Foi caso de Possessão?
Enviado por Rafis Riuuzaki
Fonte
Olá a todos. Esse é meu primeiro relato, e que na verdade não aconteceu
comigo, mas com meu primo, e tenho como provar com 100% de veracidade os
fatos ocorridos, e até testemunhar. Só não tenho como comprovar se foi
caso de possessão espiritual ou demoníaca, ou qualquer outra coisa. Peço
que cada um tire suas próprias conclusões e comentem. Pois bem, vamos
ao relato:
Obs: Todos no relato terão nomes fictícios para preservar a integridade dos envolvidos
Meu nome é Humberto moro em Goiânia – GO. O relato se inicia quando
Jorge, um primo meu por parte de mãe, de um total de cinco irmãos,
resolve se mudar do interior do estado para morar com a gente por uns
tempos aqui na capital goiana. Aqui depois de algumas semanas, ele
arranja um bom emprego e uma namorada, e logo resolve se mudar para a
casa da mulher.
Como as coisas iam bem para meu primo Jorge, ele resolve convidar seus
irmãos para virem para Goiânia também tentar a sorte. Nisso mais dois de
seus irmãos vieram, o Felipe e o Marcos. Como deu para perceber, sou de
uma família humilde e não tínhamos como acomodar mais duas pessoas na
nossa casa por muito tempo, por isso, logo no segundo dia os rapazes
sabendo de nossa situação, resolvem alugar um kit net no mesmo setor que
o nosso para morarem. Minha mãe prometeu a minha tia ir sempre ir lá
ver os dois e ver como as coisas estavam.
O meu primo Felipe conseguiu emprego fácil em uma confecção de roupa, já
o outro e mais velho, Marcos, como não conseguira emprego era
sustentado aqui pelo seu irmão mais novo. De manhã, o Felipe saia para
trabalhar e só voltava à tarde, nisso o mais velho ficava a tarde
inteira em casa fazendo não se sabe o que, pois não conhecia ninguém no
setor, além de minha família e seu outro irmão que morava com a
namorada. O meu primo Felipe começou a perceber um comportamento
estranho de seu irmão, que sempre foi o mais acirrado dos cinco irmãos,
pois agora ele dormia o dia inteiro, não tomava mais banho nem trocava
de roupa, e urinava na cama.
Meu primo mais novo logo entrou em contato com minha mãe, porque não
sabia como deveria agir naquela situação. Felipe passou lá em casa
durante uma manhã a caminho de seu serviço, e pediu para minha mãe ir
dar uma olhada no rapaz que sempre teve muito vigor, e não gostava de
ficar parado. Minha mãe chegando lá, ficou muito chocada com a situação
que presenciou. Ele imundo, e sem mais nem menos meu primo começou a
tipo zombar de mãe, com uma voz que não parecia a dele. Minha mãe, que é
muito religiosa, percebeu na hora do que se tratava, mas não estava
preparada para lidar com a situação com que se deparou. Disse para ele
que precisava ir, depois de ter ficado menos de 3 minutos dentro da
casa, e que voltaria mais tarde. Meu primo disse que ia com ela, e do
jeito que ele estava, todo imundo e anormal, começou a segui-la. Minha
mãe temendo a situação, andava depressa e meu primo atrás falando coisas
do tipo:
“Este cavalo está sofrendo, sofrendo muito”, “Eu já mostrei para ele o seu futuro lar, lá é quente e ele chorou muito quando foi lá primeira vez”.
Minha mãe já estava muito nervosa nessa hora, quando meu primo sem
motivo nenhum começa a xingar umas crianças que brincavam na rua. Ele as
xingava dos piores palavrões e quase que bateu em um menino que estava
entre eles. Minha mãe conseguiu o conter e levá-lo para a porta de
minha casa onde o mesmo começou a urinar no meio da rua, com várias
pessoas passando pelo local. Ele ria, ria muito e bem alto, e sempre se
referindo a ele mesmo na terceira pessoa.
Sendo católica, minha mãe sabia da burocracia da igreja para se chamar
um padre para a situação, então vai até uma igreja evangélica e solicita
a ajuda de um pastor, que chega e começa a orar, mas parecendo não ter
controle nenhum diante da situação. Liga e chama mais pastores, enquanto
os pastores chegavam meu primo começou a falar coisas a respeito do
primeiro pastor que pareciam ser verdade, pois o pastor ficou muito
irado, e já ia partindo para cima do meu primo no intuito de agredi-lo.
Nisso Marcos só ria. Depois de uns 15 minutos, chegaram mais três
pastores, dois homens e uma mulher, para tentar exorcizá-lo. Para a
pastora que ali chegara, ele a xingava de tudo e ria quando ela começava
a orar, ele virou para ela e disse que ela mesma sabia que não estava
em condições de fazer aquilo pois estava em falta com Deus,
aparentemente ela estava em pecado. Nessa hora, vieram os outros dois
pastores, que com muita oração e sem tocar sequer uma mão dele,
conseguiram deitá-lo no chão. Meu primo parecia que ia desmaiar, mas
abria o olho de repente e ficava em pé novamente. Isso se deu por umas
quatro vezes, a pastora ali presente disse para minha mãe que meu primo
estava com uma legião de demônios, e quando os pastores conseguiam
expulsar um, vinha um mais forte e tomava o controle de seu corpo. Isso
se deu por mais ou menos uma meia hora, quando aconteceu a tragédia do
relato.
Meu primo pareceu mais inquieto do que já estava, ele estava muito louco
quando desceu correndo a rua, mais ou menos uns 30 metros e reparou que
subia um pastor da Igreja Assembléia de Deus. Já idoso, não sei a
idade, que nada sabia dos acontecimentos, ele estava distraído pela
multidão na porta da minha casa, e não percebeu meu primo nas suas
costas com um pedaço de viga de madeira de mais ou menos uns 25 quilos,
que ele achara no entulho da construção de uma vizinha nossa de rua. Meu
primo em um estado de fúria acertou um forte golpe na cabeça do pobre
senhor e começou a rir desesperadamente que chegava a babar. Ele
gritava: "Eu matei! Eu matei!", e cuspia no corpo do homem caído
enquanto todos corriam para socorrer o pobre que já estava em seus
últimos minutos. O homem conseguiu ainda ser atendido por uma ambulância
do SUS, mas morreu a caminho do hospital.
Depois do acontecido, os pastores não quiseram mais chegar perto do meu
primo. Ele se sentou no meio fio de uma praça que tinha a 50 metros da
minha casa e ficou lá sentado, debaixo de uma árvore aparentemente
falando sozinho, quando chega um conhecido desse senhor com uma faca na
mão querendo fazer justiça, querendo se vingar e matar meu primo. Já
estava escuro, era umas 7 horas da noite, minha mãe chorava muito, todos
em estado de choque na minha família. Nós nunca presenciamos e tivemos
envolvimento com crime algum, enquanto a polícia estava a caminho, o
conhecido do senhor morto tentava acertar meu primo com a faca. Já disse
estava escuro, a gente só via os vários reflexos da luz do poste na
lamina da faca pensamos que meu primo sairia todo picotado, mas ele saiu
sem nenhum arranhão e quando a policia chegou, ele mesmo se entregou e
entrou no camburão. Marcos foi levado para o Delegacia de Homicídios de
Goiânia, e só pode ser visitado no outro dia.
Na mesma noite tivemos que ser interrogados pelo delegado e fomos
liberados. Já na manhã da sexta-feira, minha mãe e minha tia, que veio
as pressas do interior, foram visitá-lo ele disse que não se lembra de
absolutamente nada além de terríveis pesadelos que costumava ter com
demônios que riam para ele.
Depois de preso, Marcos passou por uma série de exames tanto de sangue
quanto psicológicos. Nos exames não foi constatada nenhuma substância ou
entorpecente em seu organismo e nem problema mental algum. Meu primo
Marcos foi condenado por assassinato doloso e ainda está preso. Os seus
colegas de cela sempre comentam com minha tia os comportamentos
estranhos dele, que de uma ora para outra ele parece ser outra pessoa e
de como ele parece gostar de estar lá, e diz que ele vive vendo cruzes
negras na cela.
Obs: Meu primo Marcos, anos antes do incidente, era batizado nas
águas e em espírito pela igreja Assembléia de Deus no município onde
morava, mas depois de se envolver com uma mulher, se afastou da Igreja e
voltou a beber e fumar. Disseram-me que quando uma pessoa convertida se
afasta da comunhão com Deus e volta para o mundo, o mal que estava
sobre ele antes, volta sete vezes mais forte.
Agora conto com a ajuda de vocês, pois espero por ajuda. O que realmente
acham que aconteceu com meu primo Marcos? Ataque de fúria? Stress?
Possessão de seu corpo por espíritos ou demônios? Não sei, mas isso que
eu quero descobrir. Desculpe o relato longo, mas tentei não faltar aos
mínimos detalhes deste acontecimento que marcou minha vida em 2009.
Abraços e Fiquem com Deus.
04. Exorcismo no Hospital
Enviado por Julie Maria Ferreira da Silva
Fonte
Minha irmã trabalhava de médica na UTI de um hospital escola em Bragança
Paulista, interior do Estado de São Paulo. Numa de suas noites de
plantão, apareceu um rapaz de 27 anos em coma. Foi internado na UTI e
foram feitos todos os exames rotineiros, mas como nada apresentou
permaneceu em observação. A madrugada chegou, aumentando a desconfiança
que o rapaz não tinha motivos explicáveis pela medicina para o seu
estado de coma.
Tudo estava calmo até que ele sofreu uma parada respiratória, foi
socorrido imediatamente, a enfermeira e minha irmã colocaram o
respirador. Tudo normal a não ser pelo fato de que o aparelho não estava
conectado na tomada de força, ou seja ele estava funcionando sozinho
sem o fornecimento de energia !!! Passado o susto, atribuíram o fato a
uma corrente elétrica que poderia ter ficado presa no aparelho. Ainda
paradas próximas do paciente, o suporte do soro arrastou-se por um metro
sozinho. Desta vez atribuíram o fato a algum tipo de trepidação do
prédio.
O rapaz acordou, seu rosto desfigurou-se e com vários tons de voz gritava "eu vou matá-lo! Desta noite ele não passa",
e em seguida o rapaz morreu. Intrigada minha irmã pediu ao legista
todos os exames para detectar a causa da morte, nada foi apurado.
No dia seguinte encontrei com ela no cemitério onde me relatou que foi
até lá para rezar pela alma de seu paciente pois acreditava que a causa
da morte foi possessão demoníaca.
05. Possessão Demoníaca
Enviado por Davi Suéd Nunes
Fonte
Nós somos incrédulos por natureza, temos mania de duvidar do que não
podemos ver ou sentir. O fato que vou relatar aqui aconteceu comigo em
2000...
Tudo começou com um pedido de uma vizinha solicitando que eu emprestasse
meu carro para ela e seu filho irem buscar a sogra dele em uma fazenda
na zona rural. Essa localidade é chamada de Nativo, pois as pessoas da
localidade são descendentes de índios e escravos que habitavam a região
antes da chegada do homem branco. História a parte, achei meio esquisito
aquele pedido, ela sabia que eu não ia emprestar, mas mesmo assim me
ofereci para fazer o transporte.
No caminho para a fazenda, ela ia me falando que não era para eu ficar
assustado com o que ia ver, pois aquilo vinha acontecendo já há algum
tempo com aquela senhora. Também disse que na propriedade muitas pessoas
da família viam vultos, ouviam gritos, gemidos e pessoas conversando,
como se estivessem fazendo algum tipo de culto. Eu, como sempre, fiquei
rindo achando os dois malucos. Então, por volta da 19:00hs chegamos ao
local...
A casa da fazenda ficava a 1 quilômetro da estrada, entramos na porteira
e percorremos o caminho restante. Foi então que a coisa ficou feia... a
aparência da casa não era nada bonita, era muito antiga e de aspecto
horrível. De dentro da residência ouvia-se uma voz e uma gargalhada
grotesca, como se houvesse algo monstruoso preso tentando fugir. A
vizinha e seu filho entraram porta adentro, eu fiquei na porta do lado
de fora esperando o desenrolar dos acontecimentos. No momento não sabia o
que fazer...
Passaram-se uns 10 minutos, aí veio a surpresa: eles vinham tentando
carregar uma senhora de idade, de uns 60 anos, tinha cerca de 1 metro e
20 centímetros de altura, magrinha, com aproximadamente uns 40 quilos.
Mas estão pensando que era fácil mover esta senhora? Engano! Seus dois
filhos, seu genro e a minha vizinha vinham fazendo o maior esforço, mas a
mulher não se movia, a sua força era descomunal, sua voz era grossa e
dizia: “Ela é minha e não vou deixar ela ir!” Sua gargalhada era de deboche, de desafio, devido a impotência de movê-la do lugar.
Depois de muita oração conseguiram colocar a mulher dentro do meu carro.
Viagem longa... imagine você dirigindo à noite em uma estrada de terra,
com uma pessoa possuída no banco de traz. O "demônio" ia dizendo com
aquela voz horrível: "Vou matar todos vocês! Me deixa ir!!!". Meus cabelos da nuca chegavam a arrepiar.
Dirigi aproximadamente 50 km até a casa de sua filha na cidade. Na
residência já havia um pastor esperando para tentar exorcizar e livrar a
senhora daquele ser. Mas depois de muita tentativa o pastor desistiu,
alegando que não tinha condições de fazer aquilo, mas ele tava era com
medo, pois a voz do “Bicho” era aterradora e fazia muitas ameaças, tais
como "vou acabar com sua família". A coisa era terrível! Então
veio uma senhora que eu não conhecia, mas resolveu o problema. Passou a
noite toda em oração, coisas voavam pra todo canto, nós segurávamos a
mulher como podíamos, até que depois de muito custo ela desfaleceu,
parecia dormir. De manhã ela não se lembrava de nada do que tinha
acontecido.
Voltei para casa, cansado e pedindo a Deus que afastasse tudo aquilo de mim.
Estes relatos foram contados pelo site Assombrad!!!